A educação em Porto do Mangue enfrenta uma crise alarmante. Os professores são obrigados a comprar papel ofício para que seus filhos possam realizar atividades escolares, evidenciando a falta de materiais básicos nas escolas do município. Essa situação reflete o descaso da gestão pública com o futuro das crianças e adolescentes da região.
Além da escassez de materiais, as condições estruturais das escolas são precárias. Prédios em ruínas colocam em risco a segurança de alunos e professores, tornando o ambiente escolar um espaço de dificuldades em vez de aprendizado. O abandono das instituições de ensino demonstra a falta de prioridade da administração municipal com a educação.
Enquanto isso, a gestão atual investe grandes quantias em outras áreas de maneira questionável. Um dos casos mais revoltantes é a contratação de uma engenheira de obras, parente do prefeito, com um salário de R$ 18 mil. Esse valor é quatro vezes maior do que o pago ao engenheiro da gestão anterior, que recebia apenas R$ 4 mil.
O mais absurdo é que Porto do Mangue quase não tem obras em andamento. O alto salário para uma engenheira nesse cenário levanta suspeitas sobre a real necessidade dessa nomeação. O nepotismo descarado escancara a falta de compromisso da administração municipal com o uso responsável do dinheiro público.
Enquanto aliados do governo desfrutam de altos salários, as escolas seguem abandonadas. Alunos enfrentam dificuldades para estudar, professores lidam com a falta de estrutura, e pais precisam cobrir gastos que deveriam ser responsabilidade da prefeitura. A desigualdade na aplicação dos recursos públicos prejudica diretamente a população mais vulnerável.
A situação exige uma resposta da sociedade e das autoridades competentes. A educação deve ser tratada com seriedade, garantindo que crianças e jovens tenham um ambiente digno para aprender. Se nada for feito, Porto do Mangue continuará afundado no abandono e na má gestão, comprometendo o futuro de toda uma geração.