1. A Gestora que Ignora os Direitos dos Servidores
A Prefeita Lays, ao enviar um projeto de lei voltado para o magistério, demonstra, mais uma vez, seu descaso com as demais categorias de servidores públicos. Enquanto a proposta visa ajustar a situação do magistério, que, em grande parte, é apenas um reflexo da pressão popular e da lei do piso salarial, a mesma gestão deixa de lado aqueles que também são fundamentais para o funcionamento da cidade, como os profissionais da saúde e outros servidores públicos essenciais.
2. Profissionais da Saúde Desrespeitados
A gestão que se diz comprometida com o bem-estar da população é a mesma que não paga o adicional noturno e o adicional de insalubridade dos profissionais da saúde. Esses profissionais, que arriscam suas vidas todos os dias para cuidar da saúde da população, estão sendo penalizados com a omissão do poder público, que parece ignorar o sofrimento e a dedicação desses trabalhadores. O descaso com a saúde é um reflexo de uma gestão que se foca em aparências, mas não cumpre suas obrigações com quem realmente faz a diferença.
3. O Golpe da Bolsa de Meio Salário no Magistério
É ainda mais grave quando observamos que os profissionais do magistério terão que conviver com a famigerada bolsa de meio salário. Esta medida não apenas desvaloriza o trabalho de educadores essenciais, mas impede que muitos possam acessar seus direitos à previdência social. O argumento da gestão de que a contribuição mínima não foi recolhida, por não atingir o salário mínimo, é uma explicação cruel que revela um profundo desprezo pelo futuro e pela dignidade desses trabalhadores.
4. A Incoerência de uma Gestão que Paga o Piso, Mas Sonega Direitos
A mesma administração que, de forma estratégica, anuncia o pagamento do piso salarial do magistério, é a mesma que sonega direitos fundamentais como o adicional noturno e a insalubridade. Além disso, ao não realizar os devidos recolhimentos à previdência, está comprometendo a aposentadoria e a segurança financeira desses profissionais no futuro. A gestão, ao pagar o piso, não está sendo generosa, mas apenas cumprindo a lei; no entanto, ao sonegar direitos como a insalubridade, está prejudicando diretamente os servidores.
5. Um Município Rico, Mas com Servidores Empobrecidos
É revoltante constatar que um município entre os que mais arrecadam no país esteja praticando tamanho desrespeito com seus servidores públicos. A arrecadação substancial, que poderia ser revertida em melhorias para os profissionais, é ignorada em favor de decisões que não refletem o compromisso com a valorização dos trabalhadores. Ao invés de garantir um salário digno e os direitos básicos, a gestão continua privilegiando ações que aparentam ser progressistas, mas que, na prática, afundam os servidores em uma situação de vulnerabilidade.
6. A Luta por Dignidade e Justiça
Os servidores públicos não podem ser tratados como peças descartáveis, e sua luta por dignidade é legítima. A gestão que, ao mesmo tempo, fala sobre o cumprimento de direitos e age de forma contrária aos princípios da justiça social, está gerando um clima de insatisfação e revolta. É hora de a Prefeita Lays e sua administração se atentarem para a necessidade urgente de revisar suas políticas públicas, não apenas para agradar uma categoria de servidores, mas para garantir que todos os trabalhadores recebam aquilo que lhes é devido, com respeito e justiça.